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Os profissionais da saúde também foram alertados sobre a importância das notificações compulsórias em casos de suspeita ou confirmação de doença
Para reforçar a cultura do cuidado e precaução dentro do ambiente das unidades de saúde, o ISAC – Instituto Saúde e Cidadania promoveu um treinamento para os colaboradores do HMA – Hospital Municipal de Araguaína e do PAI – Pronto Atendimento Infantil.
O AME – Ambulatório Municipal de Especialidades foi sede do treinamento com o tema “Notificações e tipos de precauções de contato dentro da unidade de saúde”. As palestras ministradas durante os dois dias de atividade serviram de alerta para que os profissionais da saúde nunca relaxem na hora de realizar os procedimentos de segurança.
“Nossa meta é sempre zerar a transmissão de micro-organismos entre paciente e membros da equipe e vice-versa. O sucesso nas práticas de segurança aumenta as chances de vida dos pacientes e diminui o tempo de internação, além de sanar os riscos de a equipe carregar um vírus ou bactéria para o próprio seio familiar”, destaca a coordenadora de enfermagem da enfermaria e estabilização do HMA, Cristiana Alves Nogueira de Jesus.
Palestras
Joane Ribeiro é enfermeira do SCIRAS – Serviço de Controle de Infecção Relacionada a Assistência à Saúde do HMA e ministrou uma palestra sobre as “Preocupações e Isolamento de Pacientes da Unidade Hospitalar”. Durante a instrução, orientou a equipe sobre a importância dos cuidados e normas que devem ser seguidas para prevenir infecções na unidade hospitalar.
“Todo cuidado é importante, cada detalhe pode ser o diferencial para uma doença aparecer ou ser barrada, uma higienização das mãos da forma correta, o uso de EPIs, de máscaras, do avental, dos óculos, tudo é importante para uma prevenção. Quando você analisa, percebe que cada detalhe faz a diferença e pode salvar vidas”, afirma Joane.
A enfermeira do núcleo hospitalar de epidemiologia do HMA, Lirinete Wanderlei Costa, conversou com os participantes sobre a importância do núcleo hospitalar de epidemiologia dentro do hospital, além da necessidade de realizar as notificações compulsórias em casos de suspeita ou confirmação de doença.
“Realizar uma notificação compulsória é relevante para que possamos fazer uma erradicação de doenças no município, descobrir epidemias, surtos e também para a entrada de vacinas. Minha intenção foi despertar nos colaboradores a vontade de buscar mais conhecimento sobre as doenças para melhoria do processo dentro do ambiente hospitalar”, finaliza Lirinete.
Um dever de todos
Mas é claro que essa missão deve alcançar todos os colaboradores, se um falhar, vai colocar em risco a saúde de todos os outros. Cada um se torna o elo de uma corrente que, formada, é capaz de dar mais segurança para paciente e para a equipe dos profissionais em saúde.
A Alaíne Lacerda de Oliveira é líder da equipe enfermagem da UTI Pediátrica do HMA, ela entende que é necessário reforçar a importância dos cuidados com todas as equipes do hospital, seja técnica ou de enfermagem, todos fazem parte do processo de controle de infecção dentro da unidade hospitalar.
“É importante que eu, enquanto colaboradora, entenda a minha parte e a importância do meu trabalho no controle das infecções hospitalares para que meu paciente se recupere da forma mais rápida e consiga ir para casa com saúde”, enfatiza.
Além da técnica correta para lavar as mãos, vestir as luvas, máscara, avental, óculos e todos os demais itens do EPI, é necessário ser humano, o colaborador deve pensar no paciente como se ele fosse parte da própria família.
“É um trabalho de formiguinha mesmo, não adianta eu enquanto enfermeira fazer, mas o meu técnico de enfermagem deixar para depois, isso depende de todo mundo, esse trabalho de controle de infecção hospitalar dentro do ambiente que nós estamos, depende de todos nós. Por isso é importante a participação de todo mundo e que eles se sintam parte do processo”, acrescenta Alaíne.